O Panicum maximum cv. Tanzânia foi coletado em 1969 em Korogwe, na Tanzânia, leste da África, e introduzido no Brasil pela Embrapa em 1990. Recomendado para solos de alta fertilidade, apresenta resposta à calagem e adubação similar aos outros cultivares da espécie. É uma gramínea cespitosa de porte ereto e médio (até 1,30m), com folhas decumbentes. O manejo é consideravelmente fácil e suporta bem o pastejo e o pisoteio intensivo do gado.
Recomenda-se que o pasto seja manejado com altura de entrada de 70cm e altura de saída de 30cm. A produção de proteína bruta na matéria seca está entre 12% a 16%. Apresenta baixa tolerância ao encharcamento do solo, ao frio e à seca, e é uma opção para diversificação de pastagens no Cerrado. Sua alta resistência às cigarrinha-das-pastagens é bastante considerável.
Suas principais características são: elevada produção (20 a 28 toneladas de matéria seca por ano), alto valor nutritivo, alta qualidade da forragem, excelente digestibilidade, uso na integração lavoura e pecuária e utilização para silagem e fenação. Suas principais desvantagens: susceptível a lagarta do cartucho.
Em média, um grama de sementes puras viáveis possui 659 unidades. A recomendação para o plantio é de 14kg/ha de sementes de valor cultural 35% (500 pontos de v.c./ha). A semeadura deve ser feita na profundidade de 1 a 2cm, incorporando as sementes com grade niveladora ou com semeadora regulada para a profundidade recomendada.